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Mostrando postagens de junho, 2020

SDDH se solidariza com o povo Kayapó

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⚫️ A Sociedade Paraense de Direitos Humanos, se solidariza com o povo Kayapó. 🏴🏹Da luta ao luto.  Paulinho Payakan Kayapó, uma das maiores lideranças indígenas do Brasil morreu vítima da covid-19, na manhã desta quarta-feira, 17, em Belém.  Ao lado do cacique Raoni Metuktire, o indígena realizou diversos protestos contra o avanço da hidrelétrica de Belo Monte naquele período. Ainda, foi uma das principais lideranças do Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em 1989.  Amazônia perde mais uma liderança indígena. Um guerreiro na preservação da floresta 🏴🏹 #indígenas #Luto #Covid19 #DireitosHumanos #PovosdaAmazônia #PovoKayapó #LiderançaIndígena #Amazônia

NOTA DE REPÚDIO CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS ANTIFASCISTAS

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A Frente Paraense pelo Desencarceramento vem a público manifestar seu REPÚDIO pela ação do governo do Estado contra pessoas que se dirigiam ao “Ato Antifascista”, realizado neste domingo (7 de junho de 2020), em São Braz (Belém-Pa). A ação levou a detenção arbitrária de 112 pessoas, em sua maioria jovens negros. Essa ação desmedida do governo, justificada pelo “receio com aglomerações” se mostra contraditória em um momento em que as aglomerações são constantes na cidade com a abertura das feiras, do comércio e dos shoppings. Destaca-se que os jovens sequer estavam aglomerados, mas foram detidos no caminho de São Braz por “possível aglomeração”. Tal medida viola a liberdade constitucional de manifestação e evidencia a lógica repressora e criminalizante com que o Estado tem atuado historicamente sobre a juventude negra brasileira e sobre os movimentos sociais. A Frente Paraense pelo Desencarceramento condena esta ação, exige o arquivamento dos procedimentos policiais instaurad

José Carlos Ferreira Arara

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 ➰ É com muita tristeza e profundo pesar que a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos - SDDH manifesta sobre o falecimento de José Carlos Ferreira Arara, aos 41 anos de idade. "Zé Carlos", como era conhecido na região do Xingu, morreu no Hospital Geral de Altamira. Sempre dedicado a causa indígena, foi do Conselho Distrital de Saúde Indígena- CONDISI Altamira. Nós defensores e defensoras de direitos humanos no Pará, perdemos um lutador das causas indígenas. Neste momento de dor, solidarizamos com seus amigos e familiares. Nossos sentimentos aos povos indígenas do Médio Xingu.   🏹🏹🏹  #Defensores  #Luto  #Indígenas   #Amazônia

Somos Democracia

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Todas as 97 pessoas, dentre quais 18 adolescentes, que foram detidas hoje pela manhã e que estavam na delegacia de Polícia no bairro da Cremação em Belém do Pará, já foram liberadas. Agradecemos aos advogados e as advogadas que atuaram em defesa d@s militantes e aqueles e aquelas que foram para a frente da delegacia prestar solidariedade. Agradecemos também a todos os comunicadores e as comunicadoras que ajudaram na divulgação.  Seguimos na Resistência! Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos

NOTA SOBRE A LIBERTAÇÃO DOS ACUSADOS DA CHACINA DO GUAMÁ

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NOTA SOBRE A LIBERTAÇÃO DOS ACUSADOS DA CHACINA DO GUAMÁ. As cidadãs e cidadãos, entidades e movimentos sociais e de demais instituições da sociedade civil vêm se manifestar publicamente sobre a decisão proferida em 01 de junho de 2020, pelo juiz da 1ª Vara do tribunal do Júri de Belém, Sr. EDMAR SILVA PEREIRA, que colocou em liberdade os acusados da chacina do Guamá.  Ano passado, em pleno domingo do dia 19 de maio, onze (11) pessoas foram executadas de forma covarde no Bairro do Guamá. As investigações indicaram os responsáveis pela matança. O Ministério Público denunciou os acusados. A materialidade do Crime e os indícios de autoria estão documentados no processo nº 0011423-87.2019.8.14.0401. Não se trata, portanto, de um crime onde se desconhece a autoria das mortes.  Cumpre ressaltar que a chacina ocorrida, foi caracterizada como uma ação miliciana e gerou enorme comoção social. Agora, a 1ª Vara do Tribunal do Júri analisou o pedido de dois PMs presos, e entende

Manifesto do povo Munduruku

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Amazônia está em extermínio de seus povos. A SDDH denúncia este Governo Genocida! Abaixo o Manifesto do povo Munduruku. Manifesto Munduruku  Estamos de luto!  O rio é nosso tudinho. Vivemos da terra. Da cabeceira até a boca. Então, esse é nosso pensamento, dizer que está fora da área, não está. Está onde nós moramos, nós andamos em todo canto, não é só num lugar não. Então é muito bom vocês ouvirem a gente, nós temos o nosso pensamento, vocês tem o seu. Tem que mostrar também a nossa força, porque estamos no nosso direito, para defender o nosso rio, não pode estragar nosso rio e nossa mata”. Essa foi a fala do grande Cacique Vicente Saw , da aldeia Sai Cinza que nos deixou no dia 01 de junho com setenta e um anos e com muito conhecimento sobre a defesa de nosso território que o pariwat quer destruir de várias formas. Também nos deixou no dia de hoje (02 de junho), o guerreiro e professor Amâncio Ikon Munduruku, com apenas sessenta anos, uma grande liderança n